Há doenças que são mais que doenças,
E que levam as vidas fragilizadas;
O mundo está fora de esquadro.
Na tênue moldura da mente,
as coisas não cabem direito,
Pois, o momento pandêmico
nos torna tangíveis,
e administrar a frágil fantasia da vida sadia,
de que se é o que ninguém seria.
Convencer-se a si e aos outros, de
que não se está, (mesmo estando) doente, desse vírus
maldito.
Um pandemônio que
assola o mundo vazio,
que agora clama por Deus;
O mundo está fora de esquadro.
as coisas, não cabem direito;
A consciência oscila e treme,
Em torno de tudo há uma aura.
Mas o mundo precisa de um calço, para que possa se
sustentar.
Um inimigo invisível aos olhos, provoca uma guerra fria inédita em tempos do
pretérito.
As propostas de imunização chegam;
Nenhuma é estritamente indispensável,
Nenhuma é realmente lenitiva,
Nenhuma é propriamente confortável.
Apenas uma é definitiva:
A fé que sustenta a humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário