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terça-feira, 24 de dezembro de 2019

MINHA HISTÓRIA - QUINTO ANO DE 2018



 

   
Prof. Ormes de Paula
5º ano “a” – e.m.e.f. Maria Odete carneiro soares
 – 2019 –


Dedicatória


       Há situações que nos marcam para sempre. Uma delas é quando chegamos ao último ano do primeiro ciclo do ensino fundamental. O quinto ano fica sendo nossa primeira marca registrada. Nela, normalmente fica em nossa memória a imagem e as recomendações do nosso professor, seja um elogio, um chamado de atenção, ou uma maneira dele ser.
Dedicamos esta obra as pessoas mais importantes da nossa vida e que nos possibilitaram arvorar esta gloriosa bandeira. Hoje sentimo-nos preparados para enfrentar vitoriosamente a nova etapa do ciclo estudantil.
Obrigado papai e mamãe, que sempre estiveram juntos ao nosso professor observando e interagindo em nosso aprendizado.
 Sabemos que vocês dedicam suas vidas a nós criando, amparando e protegendo, e que sempre procuram o melhor caminho para que alcancemos a vitória diante dos obstáculos.
A vocês todo nosso amor, carinho, e reconhecimento estão nessas páginas que grafamos.
Sabemos que DEUS está conosco porque vocês sempre rogaram a Ele por nossas vidas e pelo nosso sucesso.






Sumário
Capítulo i – minHA história

Jennifer Conceição ( A Família Tucuruiense)............................................5
Adriel da Silva Corrêa ...............................................................................6
Alexandre Derick da Silva Sousa..............................................................7
Ana Beatriz de Freitas Araújo  .................................................................8
Ana Carolina de Jesus Conceição ...........................................................9
Clarice Leão Farias ................................................................................10
Ediclei Coelho Miranda ...........................................................................11
Eloíza Reis de Jesus ..............................................................................12
Ezequias de Souza Silva Feitosa  ..........................................................13
Felipe Pereira Farias...............................................................................14
Guilherme  Pascoa Farias .............. .......................................................15
Gustavo Henrique Cabral deBrito............................................................16
Gustavo Silva de Andrade  .....................................................................17
Jaíne Pereira da Silva .............................................................................18
Jaqueline Martins da Silva......................................................................19
Jennyfer Conceição ...............................................................................20
João Victor da Silva Soares ....................................................................21
João Vitor Páscoa .......... .......................................................................22
Josué Miranda de Freitas .......................................................................23
Kailane de Araújo da Silva .....................................................................24
Laura Souza Pontes ...............................................................................25
Maria Eduarda dos Santos Lima.............................................................26
Paulo Vitor Gonçalves Barroso  .............................................................27
Riquelmi Veiga de Almeida ....................................................................28
Samuel Costa Pereira ............................................................................29
Thiago Pelaes de Freitas   .....................................................................30
William Coelho Miranda .........................................................................31
Yasmin Soares Pinto .............................................................................32
Rodrigo Melo Pereira damasceno..........................................................33
Weliton da Silva Tenório........................................................................34
Jornal “O Fofocão” ................................................................................35
Considerações finais .............................................................................44
Biografia do autor ............................................................................46








 




Prefácio


         O dia-a-dia causa-nos muitas das vezes, cansaço e fadiga, mesmo que estejamos fazendo algo que gostamos ou que tenha a finalidade de nos lapidar na vida laboriosa.
         Cada um de nós tem uma história, um conto, ou algo especial que nos marca, e que gostaríamos de compartilhar, principalmente, àqueles que, de alguma forma, fazem parte do nosso cotidiano. E por este motivo, pedi aos alunos do quinto ano, que nos contassem alguma história que, para ele, foi importante, grafando em poucas e importantes linhas, aquilo que poderá ser marcante em sua “aquarela”.
         Aqui foram contadas histórias que poderão influenciar positivamente a cada vida no decorrer do tempo, e outras que poderão trazer alterações na vida de cada discente, pois, sabemos que o futuro é incerto, mas o ditado é certo: “O mundo dá muitas voltas”.
         A leitura deste exemplar com certeza fará você refletir sobre a realidade na educação em detrimento ao cotidiano do lar, e o que podemos fazer para que escola, a família e a comunidade escolar estejam sempre unidas e sincronizadas na construção do futuro cidadão.






 

A família tucuruiense      

A família Tucuruiense é uma família grande com união e companheirismo, e com muito amor. É uma família de cidadãos. Nessa família não tem diferenças sobre os homens e as mulheres; nessa família ajudamos um ao outro.
Procuramos Melhoras para a nossa cidade; precisamos de proteção. Nas nossas ruas, todos os dias, temos assaltos, roubos. Isso não pode ficar assim, temos que agir! Precisamos de mais policiais, para quando acordarmos, nós nos sentimos mais seguros.
Precisamos de uma cidade melhor, uma cidade que não tenha assaltos, que não têm mortes, que não tem o mal. Precisamos de uma cidade melhor, que tenha União, paz, comunhão, e que tenha muita solidariedade.
 Precisamos de uma Tucuruí melhor; precisamos de um Pará melhor, de um Brasil melhor, precisamos de um mundo melhor. E por isso precisamos de você! Somente você pode nos ajudar a mudar o mundo. Se todos nós lutarmos juntos poderemos fazer diferenças do mundo.
 Somente você pode nos ajudar a mudar o mundo, de “tal maneira”.
                                                       Jennifer Conceição

 


Minha história             

       Meu sonho é ser jogador de futebol profissional. Todos os sábados eu treino na escolinha e mesmo assim, meu treinador não me seleciona para os jogos. Até que em um sábado aconteceu um campeonato. Chegou o dia do campeonato e eu fui selecionado para jogar. Eu estava nervoso; sabia que essa era a minha chance.
Só entrei no segundo tempo. O meu time estava perdendo de um a zero!  Assim que eu entrei, eu fiz o meu primeiro gol.  Depois do meu primeiro gol, eu fiquei muito feliz! Outra jogada e fiz outro gol. Nós ganhamos o jogo da final do campeonato e meu treinador me deu a chance de jogar em outros jogos e alcançar o retorno no final de cada jogo.
        Eu não me tornei jogador profissional ainda (afinal, sou criança), mas, quem sabe um dia eu possa ter a chance de entrar para um time internacional e crescer no futebol?
        Eu aprendi a acreditar no meu sonho e a correr atrás pra no futuro conseguir.

                                                               Adriel Correia


 


Minha história    


        Quando eu jogava bola na escola Maria Odete, e batia o sinal do recreio eu saia correndo, pegava a bola e chamava minha turma, pra não perder o tempo que era curto.
        A gente junta a turma de meninos e a turma de meninas, e joga um time contra o outro, sem a menor dificuldade e com todo o respeito um pelo o outro.
        Um belo dia, minha mãe que sempre ia me buscar na escola, observou que sempre eu pedia pra ela esperar mais um pouquinho porque eu queria jogar mais um pouquinho, e resolveu me colocar na escolinha de futebol. Eu pulei, sorri e chorei de tanta alegria. Pra mim, eu tinha ganhado toda a minha vida. Não precisava de mais nenhum brinquedo.
        Agora, todo sábado tem treino e eu faço de tudo pra não perder nenhum sequer.
        Agora, é só dedicar aos estudos para passar para a próxima etapa do ensino fundamental.
        A vida é assim. Nem todos recebem o mesmo brilho do Sol.
                                                               Alexandre Derick

 

Minha história     


        Eu nasci no mês de setembro, no dia onze, de dois mil e sete. Aos cinco anos de idade entrei pra escola e fui evoluindo satisfatoriamente e cheguei a ser a melhor aluna da sala. Depois, tive uma recaída e repeti o ano. Isso não foi bom, pois, eu já poderia estar bem mais adiantada. Graças a Deus, agora já voltei a ser uma das melhores da sala e não quero perder o pique.
        Para melhorar meu alto astral, vou ganhar um irmãozinho, e isso ninguém vai tirar de mim.        Neste ano termino o quinto ano e por isso estou feliz. Nem tão feliz, porque sei que vou perder algumas amizades devido à distância que estaremos um do outro, devido a mudança de escola. Mas, a vida é assim mesmo, e ela continua, e só vence quem continua a estudar, para que possa vencer os obstáculos que surgem em nossos caminhos.
        Infelizmente tem gente que me acha metida, mas, só que eu não sou. Basta se aproximar de mim, e tenho certeza que seremos bons amigos.
        A vida continua. Vamos remar o barco para que possamos chegar ao nosso destino.
                                                       Ana Beatriz


 

Minha história              

        Quando minha mãe descobriu que estava grávida de mim, meu irmão queria que fosse um menino, mas o plano de Deus foi outro, e ai, nasceu eu!
        Minha mãe tinha escolhido que meu nome fosse Ana Clara e ficou, mas quando eu tinha três anos, ela trocou meu nome para Ana Carolina, porque muitas pessoas ficavam com preconceito por conta da cor da minha pele.
        Hoje tenho dez anos, e como uma criança normal, brinco com meus amigos, estudo, e curto muito a minha amiga Jaíne da escola. Quando eu vou pra casa dela nós assistimos vídeos no You Tube, e ficamos dançando, e pulando, aproveitando nosso pequeno tempo de criança.
        Em casa, costumo sair com meu pai, e vamos juntos comprar cacau show para saborear meu lanche preferido.
        Em outras horas, gosto de andar de bicicleta pelo meu bairro afora, nas proximidades de minha casa para evitar problemas com gente desconhecida. A vida é assim, boa quando sabemos curtir cada momento, sem ter que ficar vendo os defeitos das pessoas, porque nós também temos defeitos.
                                                               Ana Carolina

 


Minha história         

Quando eu estava na barriga da minha mãe, o meu pai queria que fosse um filho homem, mais depois do ultrassom, descobriram que era uma mulher.
O meu nome era pra ser Ana, mais o meu pai se lembrou da minha irmã que morreu e aí, ele colocou o mesmo nome dela, que era Clarice.
Estou estudando aqui na Escola Maria Odete e se eu passar de ano, vou passar as férias na ilha e curtir a vida brincando com meus sobrinhos.
Lá na roça, a gente faz farinha. E eu gosto muito de ajudar o pessoal a preparar a mandioca para torrar a farinha. É muito quente, mas é também muito gostoso estar com o meu pessoal contando casos e cuidando da farinha pra poder encher nossa barriga e o bolso do meu pai. Só que o galpão de farinha ainda não está todo pronto; falta comprar madeira pra terminar a construção.
Nos outros dias, a rotina continuou: brincar com meus amigos, brincar com meu gatinho, brincar com meus colegas.  E assim, os dias de minhas férias se passaram e eu estou aqui, feliz, contando essa minha “linda história de férias”.
                                                               Clarice Leão

Minha história

        Estava eu no sítio e me chamaram pra andar à cavalo. Agora, adivinha o que aconteceu? Assim que eu montei, cai! Eu tinha avisado, eu não sei andar de cavalo.
        Resolvi tentar montar de novo. Meu tio, deu a ordem pro cavalo andar, mas, ele empacou e não quis andar. Então, eu disse:
_ tá vendo? Não caí dessa vez!
Meu tio deu aquela gargalhada e disse:
_ tem razão, o cavalo nem saiu do lugar!
Resolvi dar uma de gostoso e cutuquei com meu calcanhar no vazio do danado do cavalo e disse:
_ Anda sua égua fraquejada!
Pra quê! O cavalo disparou comigo, corria que nem doido, e eu me atracava nele e gritava:
_ Socorro! Socorro! Eu vou cair!
O pessoal sorria que caia!
O cavalo, cansado de galopar, resolveu parar.
_ aproveitei que estava longe do pessoal e disse:
_ Viu como é que eu sou mesmo um cabra macho?
Depois desse dia, eu nunca mais quis saber de fazer graça em cima de um cavalo.                                                                                             Ediclei Coelho Miranda

 


Minha história         

        Minha escola é muito legal! Claro que tem professor chato também. Quando eu era menor, eu sempre queria estudar, só que a minha mãe falava que não era a hora. Só quando eu crescesse mais. Agora que eu comecei a estudar, tem dia que a preguiça toma conta e me dá uma coragem daquelas! Aí, vem minha mãe e diz: “menina, o que você quer da vida quando crescer”? Você pensa que sem estudo você vai conseguir ser alguém que preste? Ai então, eu penso, e saio rapidinho pra escola.
        Agora sei que sem estudos, a vida se torna complicada. É preciso dar valor aos estudos para poder crescer na vida. Cada ano que passa, é uma página da vida que não se volta mais.  Estou terminando o quinto ano e pretendo continuar meus estudos. Espero nunca deixar a preguiça de ir pra escola me dominar. Afinal, viver é preciso, e os estudos serão minha plataforma de boa qualidade de vida.


                                                               Eloiza Reis



        Minha história

        Tudo começou quando meu pai me disse que a gente ia viajar para a fazenda do meu tio. Eu fiquei muito empolgado; arrumei minha mala e fomos. quando cheguei, já era noite4 , e eu fui dormir. Ao acordar, tomei um delicioso café, e fui pegar milho verde. A tarde, fui cavalgar no cavalo do meu tio e  ouvir o som dos capelães pela floresta a fora.  É impressionante a forma deles se comunicarem, fazendo aquele barulho todo! Fiquei admirado de ver a união deles.
A vida na roça, principalmente aqui no Pará é maravilhosa. Em minha estadia por lá, comi milho verde assado, mingau de milho verde, chupei laranja e tangerina fresquinhas, pegas no pé, na hora de chupar; e foi assim, a vida que pedi a meu Deus!
        A noite chegou, e com ela seu maravilhoso silêncio, sem o barulho dos motores dos veículos poluidores do ambiente, nem a fumaça tóxica e destruidora das queimadas e das indústrias descontroladas.
        Hora da janta. Eu, meus irmãos, minha mãe, meu pai, meus primos e todos que ali estavam nos reunimos a deliciar aquela deliciosa carne de caça.
        Foi maravilhosa essa pequena página da minha vida!
                                                               Ezequias Feitosa


Minha História       

        Quando eu completei um ano eu via minha irmã brincar, e eu queria brincar também, mas não sabia nem andar, somente sabia engatinhar. Minha mãe, brilhante como sempre, teve uma ideia, me botou nas costas da minha irmã. Pra mim, foi o máximo! Eu sorria que chegava engasgar! Depois, ela inventou de andar de bicicleta, só pra não ter que me carregar nas costas! Só que minha mãe, brilhante como é, teve outra ideia e disse:
_ Vou comprar uma garupa para ele andar também.
_ Eu vou ter que levar este menino?
_ Vai! Por quê?
_ por nada não, mãe!
_ Então eu vou comprar filho! _ me disse minha mãe.
        Aí, minha mãe foi e comprou a garupa, levou a bicicleta para a oficina e lá, eles a botaram no lugar. Então, comecei a andar também. Agora já tenho onze anos, e ando sozinho fazendo as minhas artes e brincando com meus colegas do bairro.
        Sou muito feliz, porque apesar de tudo, eu e minha irmã sempre gostamos muito um do outro. Compartilhamos nossas coisas, e somos uma família feliz.
                                               Felipe Pereira Farias

Minha história

Na minha escola eu aprendo e me divirto muito. Foi nela que aprendi a ler e escrever e a cada dia tenho melhorado a qualidade de meu aprendizado. Quando bate o sinal, na hora do recreio, nos juntamos todos, meninos e meninas, formamos dois times de futebol, e começamos aquela pelada!
        Bate o sinal, tomamos água, lavamos as mãos e o rosto, e estudos, pra que te quero!
        Quando o professor passa as atividades para serem resolvidas em sala, me apresso para que ele possa corrigir ainda na sala, porque ele não gosta que terminemos no outro dia. Isso implica em nossa habilidade, diz ele (e eu concordo), e devemos lutar para conquistar essa capacidade.
        Ao final da aula, quando bate o sinal, vou rapidinho para casa, sem parar em lugar nenhum. Minha tia disse que tem um homem andando pela rua, e pegando as crianças que ficam dando bobeira pela rua, e eu a obedeço.
        No domingo, “praia pra que te quero” de novo com meus queridos e amados pais. Desta vez foi na praia do rio Tocantins, nosso eterno e famoso rio.
        Em casa, já cansado, tomo um bom banho, janto, assisto tevê até o horário permitido, depois vou dormir para recuperar minhas energias.
                                                       Guilherme Páscoa

 

Minha história

        Eu e meus primos fomos andar de bicicleta e aproveitamos, e fomos para a casa da minha tia. Eu dormi na casa dela com meus primos. De manhã, bem cedo, fui para a casa da minha vó, e logo depois, eu ia para a casa da minha mãe. Só que no meio do caminho eu estava vindo na contramão de direção, e um carro veio. Meus primos desviaram, mas eu não tive a mesma sorte e não consegui. O carro deu aquela freada! Se ele não tivesse freado eu teria me ralado todo! O motorista do carro parou para ver se eu estava bem. Ele é gente boa demais! Passado o tempo eu descobri que ele era amigo de infância do meu pai e meu pai estudou o segundo e o terceiro ano com ele. Quando o meu pai ficou sabendo do ocorrido, agradeceu a ele porque eu estava errado. Daí, eu aprendi a lição: “nunca se deve andar na contramão de direção, mesmo que você esteja guiando uma bicicleta.”.
        Agora ando devagar, tranquilo e sereno, e sem me preocupar que ainda não cheguei onde eu tenho que ir.  Aprendi de vez que “a pressa é inimiga da perfeição”.
       
                                                       Gustavo Henrique



 

Minha história

        O primeiro dia que eu fui jogar futebol, eu acordei sedo. Sete horas eu saí de casa e fui ao clube soçaite Sanches. Chegando lá com meus colegas, sentamos num cantinho, o pastor leu a palavra de Deus, e doou alguns exemplares da bíblia, para que todos pudessem ter uma bíblia e fazer leitura em casa. Ele recomendou que a cada jogo nosso, deveríamos trazer nossa bíblia e fazer a leitura antes de iniciar.
        Oramos, e fomos merendar um pãozinho com café, frutas como maçã, abacaxi, melancia, melão, banana, tudo isso para reforçar antes da jogada.
        A cada jogo o professor fazia a chamada e nós íamos pro campo e formávamos o time. Era feito grade , porque era muita gente, e cada grade tinha que esperar sua vez.
        Enfim, chegou a vez da minha turma. Passaram a bola pra um, passaram a bola pra dois, pra três, e chegou em mim. Driblei o primeiro, driblei o segundo dei um chapéu no terceiro, respirei fundo, chutei rumo ao gol e... Goooool, do Gustavo!
        Pra mim, eu tinha ganhado o melhor presente da minha vida.
                                                       Gustavo Andrade


 

Minha história            

       
Tenho dez anos, nasci em Tucuruí, e há dois anos perdi meu pai. Mas sou grata a Deus por ter minha mãe que é uma guerreira.
Sou feliz por estudar em uma escola legal, onde há pessoas acolhedoras. Tenho um irmão de doze anos que é um pouco chato, mas eu o amo muito, pois, ele é muito inteligente e me ajuda.
        Na minha escola tenho amigas legais e um professor especial, diferente de todos os que eu já tive. Ele é muito brincalhão; brinca com todos. Minha vida está cheia de pessoas especiais, principalmente a minha mãe, porque ela se tornou meu pai e mãe ao mesmo tempo, pela vontade de Deus, que levou meu pai.
        Agradeço a Deus todos os dias porque tenho tudo àquilo que sempre quis; minha família feliz.
       

                                                               Jaíne Silva




 

Minha história            

        Quando eu fui para a escola pela primeira vez, eu achei tudo muito estranho. Só via pessoas que eu nunca tinha visto em lugar nenhum por onde eu andei com um jeito todo diferente de conversar, de brincar e até mesmo de merendar.
        O tempo foi passando e eu fui acostumando com aquela chatice toda, e hoje acho que a chata era eu e não os meus colegas e o pessoal da escola.
        Tem pessoas que eu não gosto na verdade; tipo aquelas pessoas que me acham feia e burra. Isso me da um ódio danado de grande.
        Meu professor é muito legal. Ele me disse que eu tenho que acostumar com as pessoas porque elas são estranhas assim mesmo. Com o tempo a gente vai se acostumando uns com os outros e tudo fica maravilhoso. É só questão de tempo e de eu procurar entender mais as pessoas e cobrar menos delas.
        Ele disse que quanto mais a gente quer que as pessoas gostem do que a gente quer, menos elas gostam. E que quando a gente passa a gostar delas fazendo vista grossa nas doideiras delas, elas passam a gostar mais da gente.
        Esta é a historia que achei importante e resolvi contar.
                                                       Jaqueline Martins

       
       
Minha história       

        Quando eu tinha poucos anos de idade, meus pais se mudaram para Porto Velho, capital de Rondônia e, consequentemente, fui com eles. A princípio fiquei assustada por me separar da minha família em Tucuruí, e por perder meus amigos.
        Por outro lado, pude fazer novas amizades e quando chegasse o período das férias, visitaria minha família.
        No meu primeiro dia de aula naquela cidade desconhecida tive mede de não me enturma; porém, foi tudo muito bem. Fiz amigos e fiquei muito feliz; mas, quando entrei no segundo ano, vim de volta pra minha cidade natal.
        Quando cheguei vi uma menina interessante e o nome dela é Evelem Jaqueline. Eu não a conhecia, e ela também não me conhecia. Mas, depois, nos tornamos as melhores amigas. Agora, em 2018, eu estou no quinto ano e fiz novas amizades, pois, a Evelem se mudou para a Vila Permanente, e nossas tradicionais e gostosas brincadeiras tiveram que cessar.     Me sinto feliz, mas, fico pensando: O que vai acontecer depois deste ano? Não sei o oque vai como será, mas, sei que vou ficar bem com a minha família, que é tudo o que mais amo.
                                                       Jennyfer Conceição


Minha história

        O menino caçador não tem pena dos animais da floresta. Ele caça dia e noite. Uma vez, os bichinhos da floresta fizeram uma reunião. O corujão falou:
_ ele não tem pena da gente! Mas temos que fazer alguma coisa!
        O bode, todo ousado e com sua barbicha esticada disse:
_ Alguém tem um bom plano pra gente fazer alguma coisa e acabar com essa caça doida?
        A galinha foi logo saindo de mansinho e disse:
_ Eu não tenho nenhum plano.        Enquanto eles estavam reunidos, eis que vem de mansinho o caçador, e sem perceber que estava andando em lugar perigoso, cai, e desmaia. Ao acordar, viu toda a bicharada ao seu redor. Pensando ele que eles tinham feito armadilha para pegá-lo, disse:
_ Oi, pessoal, tenho muita comida, e vim repartir com vocês!
        A bicharada, vendo aquele saco de pães, ficou toda contente e comeram até se fartarem, e o menino, nunca mais quis calá-los.   E todos viveram felizes para sempre.
                                                       João Victor Soares

 

        Minha história      

Tenho onze anos, três irmãos e tenho também meu pai e minha querida e abençoada mãe.       Quanto a mim, gosto muito de brincar. Gosto de jogar futebol com meus amigos e com meus irmãos. Adoro andar de bicicleta com minha turma. Empinamos, damos cavalo-de-pau, disputamos corrida, e saímos nos divertindo pelas ruas dos bairros Jardim Mariluce e São Francisco.
        Gosto também de jogar queimada com a turma bem ali na praça do bairro São Francisco.
        Quanto a comer, adoro comer doces. Mas é muito doce mesmo! Mas, sempre sei dividir com meus amigos, porque sei que eles também gostam.
        O que eu mais amo na verdade, é estar com minha família, reunidos, e quando saímos para jantar ou almoçar fora, ou então passear no parque. Gosto também de ir ao parque, quando ele vem para Tucuruí. Minha mãe, sempre leva a gente para brincar lá. Ela leva a gente também para a casa dos meus avós e dos meus primos.
        Gosto muito realmente de brincar, mas, sei também que devo dar valor aos estudos, porque sem eles, não podemos ser nada nessa vida.

                                                               João Vitor Páscoa

Minha história       

        Minha mãe me convidou para tomar sorvete e disse assim:
_ Filho, bora tomar sorvete? Tenho dois sorvetes. Você vai ou não?
_ mãe, eu não sei se vou com a senhora. Eu quero na verdade é tomar uma sopa com batata, cebola, pimentão, e tudo o que é de bom numa sopa!
_ Bora logo, menino! Vai ser um sorvete muito gostoso!
_ mãe, eu posso convidar meu amigo? O nome dele é Adriel e ele disse que ia tomar sopa comigo!
_ Meu filho, pois, convide esse seu amigo, mas logo que terminarmos de tomar essa sopa nós vamos tomar aquele sorvete!
_ Tá bom, mãezinha! Eu vou tomar o sorvete com a senhora assim que a gente terminar de tomar essa sopa gostosa!
_ Tá bom então, meu filho chato! Estudioso! Você é uma lindeza de Deus! Você é meu filho do coração!
        Por essa razão, agora tenho certeza que minha mãe me ama muito e que eu também a amo muito!
       
                                               Josué Miranda de Freitas


Minha história        
       
Quando eu era pequena, meus pais moravam juntos, a eu era feliz, corria, brincava, pulava, cantava,... Eu cresci e meus pais se separaram; fiquei muito triste. Isso não foi bom porque nós éramos muito felizes. E agora eu passo meus fins de semana na casa do meu pai, porque eu moro com minha mãe, mas ele paga minha pensão para minha mãe, todo fim de mês. Ele não pisa na bola.
        O sábado que eu não vou para a casa do meu pai, eu vou para a casa da minha irmã, ela me chama e ou vou lá, e aproveito para brincar com meu sobrinho que tem seis meses. Ele é uma gracinha!
        Gosto muito de brincar de baralho e dominó, principalmente à noite antes de ir dormir.
        Tenho um gatinho que está fazendo um ano e eu brinco muito com ele. Ele é muito brincalhão, que nem eu.
        Às vezes eu vou para a casa da minha tia Tereza, na Rodovia Transcametá. Gosto de ir para a roça porque lá tem muitas frutas que eu gosto tipo murici, ameixa, manga, goiaba, laranja, e um montão mais. Aproveito e dou aquela mergulhada no igarapé de agua geladinha que tem lá.
Aqui na cidade, eu aproveito meu tempo estudando. Quando crescer, quero ser professora.
                                               Kailane de Araújo

                Minha história                   

        Minha mãe tinha apenas treze anos quando começou a namorar meu pai. Ela me disse que eles eram muito apaixonados. Aos quinze anos, minha mãe ficou grávida de mim. Foi um susto para todos, principalmente para ela, pois, não sabia onde enfiar a cara. O tempo foi passando, e todos foram se “acostumando” com aquela barriguinha que a cada dia crescia mais.   Quando menos se espera, lá vem eu chutando a barriga da minha mãe, doidinha pra sair daquele lugar fechado e todo escuro. Chega o aniversário da minha mãe, e lá venho eu! Nasci quatro dias depois. Diz ela que foi o melhor presente de aniversário que ela já ganhou.
        Os anos se passaram, eu cresci, e minha mãe se casou com meu padrasto. Logo, logo, ela me deu um irmãozinho, o Vitor Rafael. Assim foi que eu passei a ter alguém para brincar comigo. Depois, veio a Stella, que já está com dois aninhos. Ela é minha bonequinha.
        Minha mãe tem sido a minha melhor companheira. E pra melhorar, ela trabalha na mesma escola em que eu estudo. Assim, além do meu professor a tenho pra me ajudar naquilo que eu mais preso na minha vida, que é meus estudos.
        A vida é maravilhosa. Basta darmos-lhe valor.
                                                                       Laura Pontes

 

Minha história

        Tenho dez anos e estudo na escola Maria Odete, aqui no bairro São Francisco, desde o primeiro ano. Gosto muito de todos lá. São muito atenciosos e realmente preocupam com nossa educação. Boa parte dos meus amigos são alunos de lá, da mesma escola eu. Agora, que estou escrevendo estas poucas palavras, é período de provas; se bem que acho todas muito fáceis.
        Além das minhas atividades normais de escola, eu faço balé, lá no Ginásio “poli Esportivo”, e gosto muito de dançar. No período de férias, eu viajo para Baião para visitar meus avós, que são maravilhosos, e gostam muito de mim, e claro, eu também gosto muito deles. Lá, aproveito e esqueço todas as atividades de escola, que é para que quando eu retornar às aulas esteja bem descansada e pronta para a etapa seguinte de meus estudos.
        Em minha casa eu tenho meus cachorros e meus gatos, que são meus melhores brinquedos quando eu não estou fazendo nada. Gosto muito de animais.
        Meu sonho é ganhar um par de patins de quatro rodas. E minha mãe já me disse que se eu passar de ano, eu vou ganhar um. Meu professor já me deu a certeza de que eu sou boa aluna, e que, portanto, eu vou passar de ano.
                                                               Maria Eduarda

               

Minha história

        Tenho uma porção de amigos. Uns moram na minha rua, e tem alguns que são da minha escola, e tem amigos, que são filhos dos amigos dos meus pais.
        O que eu mais gosto de fazer na escola na verdade, é desenhar. Sou apaixonado por desenhos, e passo a maior parte do meu tempo na escola fazendo desenhos. Isso, às vezes, contraria meu professor, que, me chama a atenção e diz “menino, cuide de estudar as outras matérias, senão você não vai passar de ano”. Minha mãe me cria sozinha, e leva uma vida difícil, pois não é só comigo que ela tem que se preocupar. Tenho uma irmã, que também precisa muito dela.
        Lido às vezes com pessoas, que não fazem, na verdade, parte do meu bom currículo. Mas a vida é assim, temos que aprender a conviver com todos, sejam preguiçosos, sejam trabalhadores; que usem bebida em exagero, ou mesmo que cheire um pozinho, ou tenha como diversão, o famoso limãozinho.
        Meu futuro a Deus pertence, e se depender de mim, de meu professor, e da minha querida mãe, serei um grande homem, um homem que lhes dará orgulho.
                                                       Paulo Vitor Barroso

       
Minha história    

        Quando eu estou na ilha, na casa do meu tio, o meu maior desejo é de remar uma canoa, sozinho, e dirigi-la até o lugar de destino, mas, meu tio não deixa. Ele tem medo de eu errar e eu me afogar e morrer.
        Eu queria colocar a malhadeira no rio também, mas ele disse que é muito perigoso, e que é coisa pra gente adulta fazer, porque é menos perigoso. Na verdade, ele não deixa nem eu ir pescar. Isso não me deixa nada satisfeito. A única coisa que ele me deixa fazer é banhar na beira do rio. Ah! Isso pode. Mas, não pode ir ao local fundo, porque é muito perigoso. Nessa hora, eu aproveitava a presença de meus primos e minhas tias e, águas pra que te quero!
        Lá na ilha é muito bom e é muito sossegado. Quando minha família se reúne lá, a gente se diverte bastante. Conta piadas joga dominó, banha no rio, come peixe assado, caldeirada, açaí, bacaba, e tudo mais que tem lá naquela floresta.
        Vou me tornar adulto. Não sei se vou crescer muito, mas, quero me tornar um grande navegador e pescador nesse lindo rio chamado Tocantins.
                              
                                      Riquelmi Veiga de Almeida
       




Minha história      

        Nas férias de julho deste ano, eu aproveitei o máximo. Empinei pipa, e fiz aniversário, completei onze anos de idade. Minha mãe fez minha festinha e tinha bolo, cachorro quente, refrigerante, e muitas outras coisas gostosas e ganhei uma sobrinha Só não gostei mais, só porque minha sobrinha foi embora para o Mato Grosso, e então, eu fiquei triste. Não foi somente eu quem ficou triste. Minha família toda ficou triste com essa situação.  Agora, ela manda fotos de vez em quando, dizem que o pai dela anda de quadriciclo com ela pra todo lado.
        Mas, a vida continua, e eu e meu primo, continuamos na festa. Como menino não tem o que fazer, fomos soltar bombinhas. Eu resolvi mexer na pólvora da bombinha, e toquei fogo nela. Só deu pra mim! Minha mão ficou ardendo e meu primo da onça, sorrindo de mim!
        Pra desforrar, eu, sabendo que ele morre de medo de aranha, peguei uma aranha na ponta de um pau e saí correndo atrás dele. Enquanto ele chorava de medo da aranha, eu caia na gaitada!
        Medo, com medo se paga.
                                                       Samuel Costa Pereira

 

Minha história       

        Minha história é parecida com muitos de meus colegas aqui. É que eu também adoro jogar bola. E por sorte, consegui uma vaga na escolinha do Sanches. O professor lá é muito bom e também muito rígido. Eu era muito ruim de bola então, ele me colocou pra treinar. Uma das primeiras atividades foi dar dez voltas em torno do campo. Depois, me colocou pra chutar com o pé esquerdo, até eu cansar.
        Isso foi muito bom porque, apesar de ser bem severo, ele é muito carinhoso e bondoso. Ele procura trabalhar a gente exatamente onde a gente é fraco.    Agora, depois de muito treino, muita paciência por parte dele, e eu não desistir fácil, já estou sendo um dos bons do time.
        Agora, em vez de dar dez voltas em torno do campo, dou quinze, e somente depois é que vamos começar a treinar com a bola nos pés.
        Devido a insistência dele, agora, já se chutar tanto de direita como de esquerda. E o goleiro que se cuide porque senão, a cada chute no gol, se ele frangar, é gol na certa.
        Meu sonho é tornar um jogador profissional e dar orgulho para minha família e para minha cidade querida.
                                                               Thiago Pelaes

         

Minha história

        No meu futuro eu quero ser veterinária porque assim, eu poderei estudar os animais e cuidar deles de forma digna. Sei que para isso acontecer, vou ter que estudar muito, mas, muito mesmo. Sei que assim poderei cuidar dos cachorrinhos, dos gatinhos, dos ratos, das lagartixas, etc. Poderei também conhecer outros amigos veterinários e admiradores da profissão que tenham o mesmo objetivo que eu.
        Depois de formada, quero ter filhos que, com certeza, é uma coisa que acho que todas as mulheres querem. Só que antes, vou ficar bem preparada para poder cuidar bem deles.
        Eu sou muito feliz como sou, e pretendo ser mais feliz ainda e poder compartilhar minha felicidade com muitas pessoas.
Meu futuro está nas mãos de Deus, e sei que ele quer o melhor para mim.


                                               William Coelho Miranda



 

Minha história           

No mês de julho eu e minha família fomos para a casa da minha vó, lá na roça. Minha vó fez uma festa, porque uma de minhas tias tinha chegado de Goiás. Minha vó é muito animada, e comemorar é com ela mesma. Tão logo uma acaba a festa pela chegada de uma tia, lá vem outra festa. Desta vez era outra tia chegando de Babaçulândia, e foi muito legal. Era na verdade, a comemoração do aniversário do meu avô. Nesse mesmo dia, juntamos todos e fomos para outra festa. Desta vez, era da família Lima. E a festa foi pela madrugada afora.
        De manhã bem cedinho, levantamos e fomos para a feira fazer algumas compras. Mais tarde, fomos no açude do vizinho. Pegamos peixe do lado do vento! Sou boa pescadora. O primeiro peixe que meu anzol fisgou, e eu puxei a corda, e ele ficou pulando, e ele se enrolou no meu corpo, e eu comecei a gritar, e a gritar, até que alguém, morrendo de rir, veio me salvar das garras daquele peixe doido.    Fiquei tão aterrorizada com aquele peixe me enrolando e querendo me morder, que quando eu vi um boi no caminho de casa, saí correndo a gritar, socorro! Socorro! Olha o boi querendo me pegar!
Todos riam de mim, e eu tão inocente!
                                                      
Yasmin Soares
 

Minha história      

        Fui morar em Caxias, no Maranhão, com cinco anos de idade. Eu sempre ia passear com meu pai e minha mãe. A gente passeava pela praça, no parque, e em muitos outros lugares. Só que eu tive que mudar de lá e vim morar aqui em Tucuruí, eu e meu irmão. Agora moro com minha avó.
        Gostei muito de Tucuruí. Fiz novos amigos, fui passear no parque, e um dia desses, eu fui passear no sítio. Lá encontrei um cavalo muito bonito.  O nome dele é Deleon. Como sou ousado, montei nele, e corri com ele. E ele corria tanto que parecia que eu estava voando, e parecia que eu estava era sonhando, de tão gostoso que era a corrida dele.
        Agora no segundo semestre, minha mãe me transferiu para a escola Maria Odete, aqui no bairro São Francisco.
        Meus colegas são muito bacanas. Meu medo era de não passar de ano, porque eu estava meio fraquinho. O professor Ormes de Paula ficou de me ajudar a recuperar o tempo escolar que eu perdi e realmente, ele tem me ajudado muito e disse que já vou passar para o sexto ano. Não quero perder o pico. Vou continuar estudioso.
        No momento, só tenho esta história pra contar.
                                                                       Rodrigo Melo

Minha história

        No dia do meu aniversário, bem lá na escola que eu estudo meus colegas, sem ter o que fazer, me deram aquele galope. Sabe pra que? Quebrar ovo podre na minha cabeça. Vê se pode uma coisa doida dessas! Só que eles não contavam com minha astúcia. E eu corri, corri, corri, e fui me esconder lá na casa do Paulo Navalha. Como ele é meu amigo ele disse que eu podia esconder dentro do banheiro, porque assim, eles não iam me encontrar. A única coisa que ele fez, foi perguntar, por que eu estava correndo deles, e eu disse que era meu aniversário, e eles queriam quebrar aquele ovo fedorento na minha linda cabecinha! Ele então, me levou para fora da casa dele, e eu tive que correr, de novo, então eu vazei. Escondi-me na casa de uma vizinha, e eles ficaram do lado de fora, me esperando. Um pequeno descuido deles, e eu fugi. Consegui chegar à minha casa.
        No outro dia, o professor Ormes, vendo que eles não tinham desistido da missão deles, avisou o diretor, que com sua bondade, permitiu que eu saísse mais cedo.
        Assim, mesmo levando ainda uma pequena carreira, consegui me livrar dos ovos podres do aniversário.  De uma coisa eu sei: Levar ovada podre na cabeça não é nada bom.
                                                               Weliton da Silva

Produção extraclasse
Criação do jornal “O Fofocão”

      Produção textual é uma das atividades que o quinto ano estuda, visando formar cidadãos críticos e produtivos. Vários gêneros textuais são trabalhados durante o ano, tornando amplo o conhecimento básico do aluno durante esse ciclo estudantil.
         Como docente regente da turma, e em comum acordo com eles, resolvemos fazer uma produção textual ainda não trabalhada até o momento. Era o momento de criar o nosso jornal. Várias ideias quanto ao título do jornal foram emitidas. Na votação democrática, foi escolhido o título “O Fofocão”, para alegria de todos.
         As instruções foram dadas. O material a ser publicado foi trabalhado cuidadosamente por cada aluno que, com toda dedicação, contribuíram para aquele feito inédito, o jornal do quinto ano.
         Selecionei carinhosamente cada matéria produzida, desde um fato acontecido, a uma receita culinária.
         Como acervo perpétuo, grafamos aqui, uma réplica do nosso querido jornalzinho.






      

O JORNAL DO QUINTO ANO


ESCOLA MARIA ODETE CARNEIRO SOARES
TUCURUÍ – PA                               ANO I – 2018









EDITOR CHEFE: PROF. ORMES DE PAULA
EM DESTAQUE:


“DOIS DE ABRIL – CONSCIÊNCIA DO              AUTISMO”



           
Pensando no bem estar do próximo, e na construção de sua autoestima, o quinto ano ”A” da Escola Maria Odete, escolheu algumas mensagens produzidas na escola, para torna-las públicas.

O que pensa Ana Beatriz, do quinto ano, sobre o autista?


Uma pessoa autista precisa de cuidados especiais, e merece ser feliz como qualquer um de nós, isto é o que devemos reconhecer. A falta de comunicação adequada é um dos problemas enfrentados pelas pessoas que fazem acepção ao altista.         Por isso, existe a necessidade de educar as
pessoas sobre como lidar com o autista. Eu por exemplo, preciso aprender mais sobre o autismo.

Uma carta sobre o autismo
                                       
                                (Por Ezequias de Souza)
Esta carta fala da realidade de milhares de famílias que tem como membro, uma pessoa autista. É o medo do desconhecido a rejeição da sociedade, o quebra cabeças e a dor de milhares de mães e pais do mundo todo.
            O quinto ano do ano passado teve um aluno autista impressionante. Ao tentar cantar ele cantava de forma muito apreciável; eu percebi também, a importância do nosso apoio em deixa-lo resolver seus problemas, somente nos procurando quando realmente for necessário. O apoio da sociedade, e a não discriminação torna a vida do autista mais agradável. Devemos ajuda-lo sempre. Esta é a forma que

ele vai conseguir vencer seus obstáculos de forma natural e unir-se com todos aqueles que lhe rodeiam.
O Momento Cívico da Escola Maria Odete e a abordagem sobre o autismo
 (por Josué Miranda )
No dia dois de abril, primeira segunda-feira do mês, sob a apresentação da mediadora, Professora Vânia, dentre os eventos apresentados, houve o “momento do autismo”.
            A professora Vânia trouxe informações importantes sobre o comportamento do autista dando informações muito importantes sobre o autista que ela faz mediação na escola. Ela nos falou quanto ao seu comportamento e a forma como ele aprende no dia-a-dia na escola.
Na apresentação dos hinos cívicos, ele foi a atração do momento, quando acompanhou o compasso da música, mesmo não falar direito como nós.
            Aquela criança autista mostrou ser muito carinhosa, compreensiva, e deixou claro que precisa de nossa compreensão para poder aprender as matérias da escola.

Ato pró-autista no Momento Cívico


( por Gustavo Henrique )
        A professora Francisca falou sobre o autismo
e ressaltou quanto ao carinho que ela teve por todos os autistas que estiveram com ela enquanto professora principalmente na Escola Maria Odete, quando todos os funcionários se unem para iluminar o caminho dessa pessoa maravilhosa, o autista.
            Na mesma oportunidade, a aluna Jeniffer fez a leitura do texto onde clareava mais ainda nosso entendimento sobre essa sublime pessoa que é o autista. Só não chorou quem não tinha lágrima pronta; mas, a emoção atingiu a todos.

O professor Ormes de Paula explica o autismo

                                         
                                           (por Laura Souza Pontes)
Em entrevista, o professor Ormes resume:
Quando surgiram as evidências elaboradas para reconhecimento do autismo e as frequentes campanhas sobre o assunto, fiquei preocupado: “o que eu farei quando tiver um aluno autista”? Para mim, era um fantasma que eu teria que enfrentar e não sabia o como.
Por fim, eu e o autista... E agora? O que eu faço? Li diversas publicações sobre o assunto e a cada dia eu me assombrava mais e mais.
No primeiro dia, fui cauteloso, medroso, assustado... E enfim, O que encontrei, foi uma pessoa esplêndida, cheia de sabedoria e inteligência que precisava ser reconhecida em seu espaço. Posso te dizer que nunca tive um aluno melhor e mais atencioso. Aprendi a respeitar seu espaço e a conviver harmoniosamente com ele. Tornamo-nos grandes amigos divulgadores do pleno conhecimento sobre as qualidades humanas. Enfim, posso dizer que:

"Deus criou o AUTISTA não para ser igual nem diferente, mas para fazer a diferença no mundo desigual".

O professor Ormes se posiciona quando entrevistado sobre o autista


(Por Ana Beatriz)
Ana Beatriz:   quais os sintomas do autismo e como posso perceber isso em alguém?
Professor: eis algumas de suas características bem perceptíveis:
* Não gostam de ser abraçado, receber carinho ou qualquer demonstração de afeto;
* Não olha nos olhos de alguém;
* Dá gargalhadas em momentos não apropriados;
* Passa o tempo brincando sozinho:
* Não demonstra ter medo de perigo como atravessar a rua sem olhar o trânsito;
* Fica com o olhar perdido no tempo;
* Não demonstra que sente dor;
* Aparenta gostar de se machucar ou de machucar outras pessoas de forma proposital;
* Fica muito agitado quando precisa adaptar-se a uma nova rotina;
* As expressões faciais são sempre as mesmas ao se sentir desconfortável;
* Olha com o canto do olho e não atende mesmo sendo chamado pelo nome;

*  Refere-se a si mesmo como você, etc.
Ana Beatriz: O autismo tem cura? E o tratamento como funciona?
Professor: O autismo não é uma doença; é somente um transtorno que causa problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e no comportamento social. Atualmente, estima-se que existem 70 milhões de autistas no mundo todo. Não tem cura e carece apenas do nosso entendimento, pois, são pessoas muito inteligentes, porém, direcionadas.
Ana Beatriz: Os autistas frequentam escolas normais?
Professor: O autista frequenta escola normalmente como todos nós, e tem muita facilidade para aprender.  Como exemplo, ano passado tive um aluno autista que foi o destaque da sala. Além de muito inteligente, aprendeu com facilidade e me ajudava com os colegas que estavam com dificuldade em aprender o conteúdo ministrado. Ninguém foi páreo na disputa das gincanas promovidas onde ele era participante.
O QUINTO ANO E SUAS FRASES SOBRE O AUTISMO
·         Autista é sinônimo de amor e paixão; devemos dar graças a Deus pelos autistas.     (João Vitor Soares)
·         O autista é uma estrelinha azul que nasceu para bilhar neste lindo planeta chamado Terra. (Kailane Araújo Silva)
·        O aluno autista cantou alegre e brilhantemente o Hino de Tucuruí; salve o altista!       (Gustavo Henrique)
·         Leve-me pro seu mundo autista, eu quero aprender a viver nele!  (Gustavo Andrade)
·         O autista vale o infinito sonho de seus pais e a esperança de um mundo melhor.   (Eloiza Reis)
·         O autista merece de nós, a mediação dos saberes a desenvolver. (Laura Pontes)
·         Respeitemos e cuidemos de entender as regras do autista, ele merece.  (Yasmin Soares Pinto)
·         Devemos brincar com o autista. Brinque e fale com o ele. Quando você precisar, ele vai estar lá, juntinho de você!    (Gustavo Henrique)
·         O autista é uma boa pessoa; inteligente e maravilhoso e incrível.         (Felipe  Farias)
·         O autista é bonito, inteligente e gosta de brincar. Ele é como nós.                         (Jaqueline Martins)
·         O autista somente reage diferente. Mas é como nós.                            (Ana Carolina)
·         Autismo é apenas uma maneira diferente de ver o mundo.   (Jennyfer da Conceição)
·         O autista é diferente porque é muito educado e carinhoso. (Josué Miranda)
·         A autista precisa de nós nas coisas básicas da vida. O resto é com ele. (Adriel  Corrêa)
·         O autista tem seu mundinho e nele faz coisas diferentes, e gosta de ficar sozinho.                 (Maria Eduarda)


Quem Sou eu?


                              (por Jaíne Silva)

Todas as coisas tem nome
Casa, janela e jardim.
Coisas não tem sobrenome
Mas a gente sim
Todas as flores têm nome
Rosa, camélia e jasmim.
Flores não tem sobrenome,
Mas a gente sim.
Sou assim, sou como você,
O que não me faz diferente de você,
Pois você tem sobrenome,
O que não o faz diferente de mim!
Autista, normal, somos humanos,
Filhos daqu’Ele que nos criou.

Fofocando

 

                            (por Jaqueline Martins)
                          
Eu, a Yasmin e a Eloíza, fomos indicados para entrevistarmos uma aluna do quarto ano vespertino, sobre o descobrimento do Brasil.
            Começamos a entrevista falando sobre nosso estudo de geografia do dia. Perguntamos a ela o que ela achava do Descobrimento do Brasil e ela respondeu:
– O assunto de vocês é muito interessante. Assim vocês ficaram sabendo como é que vivia
o povo daquele tempo, né! Mas, me desculpem; vocês me fizeram lembrar que esqueci meu livro em casa e tenho que ir correndo busca-lo!
Mas, pra que servem os colegas? Cecília, sua colega de classe, ofereceu seu livro emprestado e ela não precisou sair correndo como uma doida.
Notícias de Tucuruí
Em Tucuruí, o terror tem atacado sem limites.

 

                                     
 (Por Jaine Silva)
Nos últimos fins de semana, vários acidentes com vítimas aconteceram por falta de fiscalização do trânsito e falta de policiais em ação.
            Vários assaltos a mão armada foram confirmados, onde os ladrões ainda tem a cara de pau de chamar a vítima de “vagabundo”.
            Um adolescente esfaqueou o colega dentro das dependências da escola e não foi preso, devido a proteção de nossas “Leis”.

Alagamento em Tucuruí
                              

                         (Por Riquelmi  Almeida)   
            Nos últimos dias, a hidrelétrica de Tucuruí, resolveu abrir suas comportas por causa da grande  quantidade de água devido à chuva intensa que aconteceu.
O alagamento não perdoou os moradores que                                    
moram na beira do rio. Eles tiveram de sair às pressas de suas casas para não morrerem afogados e perder todos os seus móveis.
            Ainda bem que a defesa civil estava em alerta e socorreu os moradores evitando uma tragédia maior.

Quem fere com ferro com ferro será ferido.

                       
                                (PorJoão Vitor Soares)
            Em Belém, capital do Estado, uma rebelião aconteceu no presídio. Mais de vinte detentos foram mortos e entre eles, Bruno Venâncio, o assassino do nosso amado ex-prefeito JONES WILLIAM..
            O ditado é certo: “quem fere com ferro, com ferro será ferido”.

Comemorando a páscoa na escola


  


                         (Por Layse Lobato)



A Escola Maria Odete, tradicionalmente comemora a páscoa no seu devido tempo. E, os alunos do quinto ano “A”, teve seu destaque na apresentação feita pelos alunos William, João Vitor Páscoa, Ediclei, Felipe, Josué e Jennyfer.
     Eles interpretaram emocionalmente a música:
Um Jantar com Jesus”, onde ouve choros de emoção pela dramatização “nota dez”.
            Diversas apresentações aconteceram, abrangendo do primeiro ao quinto ano, onde todos atuaram maravilhosamente. Parabéns a todos os alunos e aos idealizadores desse importante evento cristão.

PAIXÃO E MORTE DE CRISTO


                                   (Esp. Ormes de Paula)
Outra dramatização que aconteceu, porém não foi narrada pelos alunos, creio que por esquecimento, foi a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
            A peça foi maravilhosamente representada pelos alunos do quinto ano, onde ouve a atuação de Jesus Cristo representada pelos alunos Felipe e Ezequias, pelo cego Samuel, pelo coxo Josué, como Judas João Vitor Páscoa e pela mulher do fluxo de sangue Jennyfer. Estes foram os principais personagens. Os apóstolos, os soldados romanos  Maria e figurantes foram representados pelos demais alunos do quinto ano.

Quero aqui, parabenizar a todos devido a excelente apresentação coreográfica.

Poetas do quinto ano
          Com o objetivo de desenvolver o desejo pela leitura e pela escrita, procuramos despertar em nossos discentes o prazer da autoprodução textual. Consequentemente, podemos mostrar alguns frutos colhidos. Vejamos alguns deles:

 
O reclame da velhinha
 
         (por Ediclei e William)
A velhinha reclama de que sobremesa não havia
Só bolos, tortas, queijada e todo tipo de iguaria.
Perdia o sono se dormia e o apetite se comia.
Não sei o que faço, dizia.
Lambuzada de ambrosia.
Morreu do mal de rugas,
Mais curvada que um três.
E agora, debaixo da terra queixa-se de fome, talvez!


Falando sobre mim
                       
                    (por Maria Eduarda)
Tenho dez anos e gosto muito de estudar
Gosto dos meus amigos também.
Gosto muito do meu professor porque ele gosta de mim também.
Tenho uma amiga muito legal.
Seu nome é Layse e foi minha amiga desde o primeiro ano e na mesma escola.


Aprendemos a nos respeitar. Creio que este é motivo de ainda sermos amigas.
Amo minha família.
Pena que alguns membros dela têm que morar longe!
Não vou esquecer meus amigos mesmo que morem longe,
Porque eu amo eles.
O segredo da boa lembrança é o amor,
Pois, ele domina o nosso coração e os nossos sentimentos.


Que barriga danada de grande!

                   ( PorJennyfer Conceição)

Quando eu soube que meu irmãozinho já estava chegando, fiquei morrendo de ciúmes. Mas quando o vi pela primeira vez, pude sentir que ia ter uma pessoa pra me entender.
            Na família só cresceram os sorrisos, e alegria não faltou. Ele não é só meu irmão, ele é o meu melhor amigo. Ele vai sempre estar ao meu lado e eu vou sempre estar do lado dele.
            Quando chego da escola, lá está o meu orgulho! Ele é a minha alegria a me encontrar. Ele transforma meus dias tristes em dias felizes.
            É por isso que o amo e vou amá-lo por toda minha vida.

Receitas preferidas dos alunos
No intuito de incentivar a produção textual, o professor do quinto ano “A”, Ormes de Paula sugeriu aos alunos que grafassem receitas de guloseimas que seus pais faziam para satisfazer seus mais variados desejos.
Vejamos agora algumas delas:


Receita de Mateiro Lopes


            ( Por Clarice Leão)
Ingredientes:
4 xícaras de chá trigo, 5 colheres de margarina, uma bacia de plástico.
Mistura os ingredientes mexendo com as mãos, adicionando açúcar à vontade. Mexa bem e depois, faça da forma o formato de um dedo.
Unte a forma com margarina e polvilhe trigo. Depois, coloque o matero lopes na forma e leve ao fogo e deixe por de 45 minutos. Retire a forma e sirva a vontade... Uma delícia!

Bolo de requeijão

         
             (Por Guilherme Páscoa)
Ingredientes:
3 ovos, 2 colheres de sopa de margarina, 2 copos de farinha de trigo, 1 copo de requeijão de leite e 1 colher rasa de fermento em pó.
            Modo de preparar:
Bata no liquidificador os ovos, a margarina e o açúcar. Depois acrescente a farinha, o leite e o fermento o em pó. Bata novamente. Coloque em uma forma untada com margarina e farinha de trigo e leve ao forno.




O REI, O PESCADOR E O ANEL






 



                              (Por Ormes de Paula)
No mês de abril, aconteceu a comemoração do “Dia do Livro”.
Com ideia original da professora Francisca, os professores foram convocados para a apresentação da dramatização intitulada “O rei, o pescador e o anel”. O objetivo da comemoração é provocar o psique do aluno quanto a importância da produção textual em suas várias modalidades e gêneros.
A apresentação da peça foi um sucesso e os alunos ficaram desejosos de fazerem suas próprias produções textuais.
Editorial
              Este jornal tem a finalidade de                                                                                    desenvolver os aspectos intelectuais da                          criança, dando-lhe a possibilidade de criar seus próprios textos.
            O conteúdo desta publicação não tem objetivo venal e nem de caráter difamatório de qualquer pessoa ou entidade aqui referida.
            Os originais dos textos estão guardados por tempo suficiente para que o próprio docente ou familiar interessado possa verificar sua originalidade e as razões de modificações que visaram à qualidade total da produção textual, onde o próprio aluno poderá corrigir seus lapsos de escrita e observar suas possíveis correções nas as próximas produções, e procu-

rarão dar melhor perfil para o pleno entendimento do público a que se destina.
Esperamos que haja compreensão de todos os leitores, e contamos com a colaboração de todos à quem interessar pela leitura, observação, crítica e acesso ao estudo deste material, cuja produção foi feita com o carinho e amor necessários aos seus autores, pelos quais me dedico com todo profissionalismo e sentimento de calor humano.
                          Ormes Rodrigues de Paula
                        Esp./Pedagogo Professor

Equipe produtora:


  Adriel         |      Derick      | Ana Beatriz |  Ana Carolina |   Clarisse


   Ediclei       |   Ezequias      |       Felipe     | Guilheme    | Gustavo  A.


Gustavo H.|    Eloiza      |         Jaine       |  Jaqueline   |   Jennyfer


João Vitor| João Victor|      Josué          |     Kailane    |         Laura


   Layse       | Maria Eduarda|     Paulo       |   Riquelmi    | Samuel         Laura


        Thiago        |          Willian       |          Yasmin

CONSIDERAÇÕES FINAIS

         A infância é uma das fases da vida onde se vive realmente.  É o que tenho observado durante a prática do exercício do magistério e da pedagogia.
         Lidar com crianças e adolescentes requer todo um cuidado, e uma boa dose de paciência, além de temperamento controlado, altruísmo e muito amor no coração.
         Entender o comportamento humano não é somente exercer uma função ou profissão, é ter recebido de Deus, o dom e ter perícia quanto a seu uso. Quando praticamos o magistério sem o amor fraterno e divino, o trabalho se torna árduo e difícil de ser executado.
         Compreender o comportamento infantil é um ato essencial para alcançar os objetivos almejados. Somente assim poderemos contribuir dignamente na formação do cidadão eficiente e capaz de assumir suas futuras responsabilidades perante a sociedade e sua família.
         Quando Jesus disse: “deixai vir a mim as criancinhas”, teve como objetivo mostrar ao homem a importância de despertar nele, a pureza perdida quando alcança a idade adulta.
A fragilidade dos sentimentos perde-se com o tempo, e o objetivo do homem passa a ser conquistar o poder a qualquer custo.
         Paulo Freire nos adverte que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção, ou a sua construção”.
Engatinhamos, alcançamos o equilíbrio e andamos; e a vida nos ensina a fazer o caminho sequencialmente. Na formação do nosso intelecto somente vencemos quando zelamos pelas responsabilidades que nos são outorgadas, refazendo e retocando os sonhos pelos quais propusemo-nos a caminhar. E esse é o objetivo que deve permear os ideais do profissional da educação na formação do sujeito.
Ter estes alunos em minha tarefa laboral a ser cumprida foi um privilégio, pois, cada um tem sua singularidade e são diamantes a lapidar.
Agora resta esperar o amanhã, e vê-los brilhar como estrelas de nossa pátria varonil, aonde os pais e a nação vão se orgulhar, e eu, na certeza de que cumpri meu dever de “professor pai”.
Estive com cada um, em todos os momentos em suas tarefas escolares, e pude sofrer com eles, sorrir com eles, e acima de tudo, ver o brilho de Deus em cada rostinho meigo e amoroso.
A todos, deixo meu fraterno abraço e o coração cheio de lágrimas de alegria por saber que serão vencedores.


                                                                 Ormes de Paula













Biografia do autor

Nome: Ormes Rodrigues de Paula
Formação: Tecnólogo em contabilidade pela Funec – Contagem – MG, Técnico em gestão comercial pelo SENAC – B.Hte –MG, Técnico em Operação de Telex, Mecanografia e processamento de dados pelo SENAC – B.Hte – MG, Ensino médio em Magistério pela Escola Estadual de Ensino Médio Ana Pontes Francêz – Tucuruí – PA, Técnico em Manutenção de computadores e redes de Internet – Microlins – Tucuruí – PA, graduado em Educação Religiosa pela Faculdade Gamaliel – Tucuruí – PA, graduado em Pedagogia pela Universidade Vale do Acaraú – CE, graduado em Especialização na Educação Infantil pela UNIASSELVI – Indaial – SC, Pós-graduado em docência do ensino superior e administração escolar pela Universidade Cândido Mendes – Rio de Janeiro - RJ, Especialista em Gestão Escolar pela UNIASSELVI – Indaial – SC, Lecionou Pedagogia como professor tutor pela Universidade Anhanguera – UNIDERP – Campo Grande – MT, Lecionou Pedagogia como professor tutor pelo CETEPS/UNIDERP – Tucuruí - PA.